Os resultados do turismo em 2021 provaram que de facto o setor está a retomar após vários meses difíceis. De acordo com dados apresentados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o turismo nacional recuperou no ano passado, superando muito dos impactos causados pela pandemia em 2020. Numa estimativa apresentada pelo INE, o setor fechou o ano com 14,5 milhões de hóspedes e 37,5 milhões de dormidas, correspondendo a aumentos de 39,4% e 45,2%, respectivamente.

Ainda assim, 2019 continua a ser um ano imbatível para o turismo em Portugal, que recebeu 27 milhões de turistas, quase o dobro do ano passado.

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Analisando as nacionalidades de visitantes em 2021, o turismo nacional manteve o Reino Unido como principal mercado emissor, representando 16,6% das dormidas de não residentes e tendo aumentado 54,6% face ao ano anterior, diz o INE. Atrás, aparecem os mercados espanhol (14,3% do total), alemão (11,9%) e francês (11,8%). Os principais crescimentos observaram-se nos mercados irlandês (+202,1%), polaco (+169,5%), norte-americano (+141,3%) e suíço (+102,8%).

Só em dezembro, o mercado interno contribuiu com 1,1 milhões de dormidas e os mercados externos totalizaram 1,5 milhões.

Em 2021 a estadia média nos alojamentos turísticos em Portugal, segundo o INE, foi de 2,6 noites (acima das 2,47 noites de 2020 e em linha com 2019), mas há disparidades regionais. As regiões Centro e Norte têm estadas de duração média de 1,8 noites, abaixo das 2,3 noites da Área Metropolitana de Lisboa. As regiões onde os turistas optam por prolongar mais as suas estadas são o Algarve e a Madeira, com estadas médias de 4 e 4,7 noites, respetivamente.

No ano passado o Algarve continuou a liderar a atividade turística em Portugal, concentrando 29% dos quase 37,5 milhões de dormidas nos alojamentos turísticos do país, segundo o INE. A segunda região mais ativa foi a Área Metropolitana de Lisboa, com 21%. A terceira região com mais dormidas foi o Norte, com 16%, seguido do Centro e da Madeira, ambas com 12%. Com menor volume de atividade, o Alentejo foi responsável por 6%, e os Açores por quase 4%.

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