O turismo em 2021 começou lentamente, e, pouco a pouco, com a chegada do Verão e a vacinação, podemos ver que os turistas estão gradualmente à procura de viajar – principalmente quando pensamos no turismo interno, sendo possível explorar mais de Portugal sem ter de enfrentar aeroportos.

De acordo com o governo português, à data da publicação deste artigo, mais de 70% da população adulta já tomou pelo menos a primeira dose da vacina. O que é que isto significa? Que com mais segurança, os turistas estão mais confiantes para viajar e mesmo o turismo internacional começa a ocupar as nossas ruas, alojamentos e restaurantes.

Escrevemos recentemente para o blogue sobre a retoma do turismo ainda no Verão. Saiba mais no link.

Para falar sobre turismo em 2021, falámos com o Gestor de Receitas da LovelyStay, Artur Lepoutre, que dá uma visão geral do primeiro semestre do ano e comenta as expectativas para o segundo semestre. Veja abaixo:

LovelyStay: Como foi a recuperação do turismo no primeiro semestre do ano? Foi de acordo com as expectativas?

Arthur Lepoutre: O turismo foi bastante lento de Janeiro até meados de Abril, depois sentimos uma clara recuperação dos turistas britânicos, franceses e alemães entre meados de Abril e Junho.  A nossa estratégia concentrou-se nas reservas de média duração até Abril e, depois, esperávamos uma recuperação a partir deste mês, recuperação essa que foi bem melhor do que as nossas expectativas.

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LS: Quais foram as nacionalidades que mais visitaram as propriedades da LovelyStay?

AL: No primeiro semestre, os nossos visitantes eram principalmente de origem portuguesa (mercado interno), depois do Reino Unido, França e Alemanha, seguidos de Espanha, Bélgica e Países Baixos. 

LS: Será que o turismo interno tornou-se numa realidade importante para o setor?

AL: Sim, o turismo interno tornou-se importante, principalmente nas nossas propriedades no Algarve. Mesmo assim, o turismo interno é mais exigente em relação à qualidade e ao preço, um pouco diferente do turismo internacional. 

LS: Em geral, como se avaliam os resultados do primeiro semestre? É possível partilhar alguns números, tais como a taxa de ocupação?

AL: Nós, LovelyStay, estamos muito satisfeitos com os resultados do primeiro semestre. Atingimos as nossas expectativas de resultados concentrando-nos numa estratégia de reservas de média duração até Abril e, depois, voltamos com sucesso graças a estratégias de preço adaptativas baseadas nos nossos estudos constantes do mercado.

Com isso, a nossa taxa de ocupação entre Janeiro e Março foi de 54%. Depois, entre Abril e Junho, atingimos uma média de 73% (contabilizando as quase 450 propriedades por todo o país).

LS: Já é possível fazer uma análise do mercado LovelyStay vs. concorrência em termos de rentabilidade?

AL: No primeiro semestre, as nossas propriedades foram mais rentáveis do que o mercado* em +93%.

* Dados públicos do Turismo de Portugal –  TravelBI, comparando a nossa RevPar interna por imóvel, em comparação com o mercado.

LS: E quais são as perspectivas para o segundo semestre deste ano?

AL: Começamos com um mês de Julho bastante desafiante por causa das novas restrições da COVID-19, o que resultou em ondas de cancelamentos cumulativos. Tivemos de ser muito reactivos a elas e adaptar as nossas estratégias de preços, trabalhando em comparação com a volatilidade da procura e do tráfego aéreo. Até agora, temos conseguido repor esses cancelamentos e mantido as propriedades com rentabilidade e ocupação saudáveis. 

As perspectivas de Agosto até Dezembro são positivas, e esperamos ter uma procura mais normalizada e com menos restrições repentinas, além do passaporte verde, que naturalmente tem um impacto importante para o setor do turismo em 2021.

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