Estadia de média/longa duração é uma opção para o alojamento local

Com o avanço do coronavírus e a queda brusca no turismo, muitos proprietários de alojamento local viram canceladas todas as reservas para os seus imóveis em poucos dias. Se em tempos de crise a solução é reinventar,  com o AL isso não poderia ser diferente. Com as fronteiras fechadas, o turismo foi reduzido e proprietários de apartamentos e empresas de gestão de Airbnb procuraram novas soluções.

Muitos desistiram da área do turismo para fazer arrendamento convencional, alguns aproveitaram este momento para fazer melhorias no imóvel e outros optaram por aceitar estadias de média e longa duração (de 3 a 6 meses). Entendendo que os bons apartamentos e com excelente localização terão sempre o seu público, mesmo que o mercado demore um certo tempo para estabilizar, antes de tomar qualquer decisão é necessário avaliar o que mais compensa. 

Ainda tem dúvidas se o arrendamento convencional é a melhor opção? Escrevemos um texto com alguns pontos. Veja neste link!

Como, na perspectiva de muitos proprietários e empresas, o mercado de arrendamento convencional não consegue cumprir as expectativas financeiras a longo prazo, pode ser muito vantajoso rentabilizar o apartamento durante este período. Para fazer alojamentos mais longos, muitos acreditam que perdem a licença AL. Mas saiba que isto não é verdade! O seu imóvel pode continuar com a licença e, mesmo assim, receber uma estadia longa direta, ou seja, sem ser por meio do Airbnb ou Booking. Conheça algumas características, vantagens e desvantagens desta modalidade de aluguer.

Características

Uma estadia de média/longa duração de um alojamento local tem praticamente as mesmas características que a de um aluguer convencional: é aconselhável pedir uma caução, geralmente não é feito por meio de plataformas como Airbnb e Booking, as contas podem ser incluídas ou à parte – varia de acordo com a negociação, e é aconselhável firmar um acordo entre ambas as partes.

Para o inquilino, o acordo não serve como morada fiscal, já que o apartamento está sob o regime de AL. Para o proprietário, os encargos são os mesmos que o de um aluguer a turistas. Sendo assim, o acordo pode ser celebrado por tempo indeterminado, não sendo necessário um prazo curto como muitos acreditam.

Vantagens

Com o coronavírus e a queda exponencial do turismo, optar por aluguer de média duração pode ser uma forma interessante de rentabilizar o seu alojamento local. Além disso, o desgaste é menor, visto que o cuidado de um turista geralmente é diferente do cuidado de um inquilino. Sem contar que com um contrato a cumprir, as pessoas têm maiores responsabilidades sobre os danos causados – caso aconteçam. Para além disso, não sofre as variações do mercado e garante um valor fixo durante um período incerto como este que estamos a viver.

Também é relevante tomar em consideração que se ao optar pelo arrendamento convencional, qualquer propriedade irá automaticamente terminar com a actividade de alojamento local e perder a licença. Isto significará a perda de todo o negócio de alojamento local, muito provavelmente para sempre, caso a propriedade se situe num centro histórico que já se encontra, ou que se encontrará no futuro, sob medidas de restrição à emissão de novas licenças. Sem mencionar que a carga fiscal de um AL é muito inferior do que a de um aluguer convencional, que pode chegar numa tributação de até 28% em cima da receita anual. Por isto, ressaltamos que estadias mais duradouras não fazem com que o apartamento perca a licença  AL e viabilizam o regresso ao sector de turismo assim que o desejar. 

Desvantagens

Com a casa alugada por muito tempo, o proprietário não consegue usufruir do espaço e tampouco pode fazer visitas para controlo e manutenção. Para ter um inquilino numa reserva de média/longa duração é necessário, muitas vezes, adaptar a casa às necessidades de uma pessoa com uma longa estadia como, por exemplo, incluir armários, objetos de uso domésticos entre outros  que pode ser um gasto maior do que normalmente se tem com AL – além do proprietário não conseguir monitorizar os desgastes regularmente como é possível fazer entre uma entrada e saída de hóspedes. E, assim como é vantajoso manter uma renda fixa, essa pode tornar-se numa desvantagem quando o mercado reaquecer e o turismo voltar, já que os preços praticados atualmente são baixos e para estadias curtas o ganho é superior.

As pessoas compraram casas com preços elevados, compraram mobília, investiram em experiências, focados num segmento muito rentável que é o do turismo. Muitos possuem comentários positivos nas plataformas, o que significa, indiretamente, um valor monetário alto pois traz reconhecimento dos hóspedes. Além de serem meses e anos de investimentos para um setor que não acabou. 

Por isso, antes de escolher a forma como irá rentabilizar o seu imóvel, estude o mercado e veja a melhor opção para si. E, se quiser ajuda de uma empresa premium e especializada em gestão de alojamento local, conheça os serviços da LovelyStay.